Pensando a

{Gramática}

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Uniformidade linguística vs. desigualdade social (Prof. Dr. Marcos Bagno/UnB)

Prof. Dr. Marcos Bagno (UnB) profere a conferência “Uniformidade linguística vs. desigualdade social: quem normatiza a língua, e para quem”, em 13.03.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Questões em torno de resistência e conflito linguístico na Espanha (Profª Drª Paula da Costa Souza/UniFAl)

A proposta da conferência é, a partir de algumas cenas da série catalã Merlí, discutir e refletir acerca da situação linguística no território da Catalunha. Para tanto, destaca-se o processo de negociação de língua na conversação, visto que esta opera sobre uma realidade criada a partir de uma situação conflitiva. Dessa forma, espera-se caracterizar os elementos que estão em jogo, geralmente implícitos, e que guiam a disputa de forças entre os agentes comunicadores.

Por uma norma-padrão brasileira para o século XXI (Prof. Dr. Carlos Alberto Faraco/UFPR)

Prof. Dr. Carlos Alberto Faraco(UFPR) profere a conferência “Por uma norma-padrão brasileira para o século XXI”. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Normatividades em disputa no Brasil (Prof. Dr. Xoán Lagares/UFF)

Prof. Dr. Xoán Lagares (UFF) profere a conferência “Normatividades em disputa no Brasil”, em 18.11.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Norma, Gramática e Ensino (Prof. Dr. Leandro Silveira de Araujo (UFU)

Conferência Ministrada pelo Prof. Dr. Leandro Silveira de Araujo (UFU), ao curso de extensão “Gramática em uso do português: cursos de atualização e capacitação em Linguística e Literatura”, da Universidade Estadual do Mato Grosso, UNEMAT/Cáceres.

Homogeneização linguística e clivagem etnossocial na história sociolinguística do Brasil (Prof. Dr. Dante Lucchesi/UFBA)

A história linguística do Brasil se insere no universo mais amplo da história linguística do continente americano. O colonialismo europeu produziu uma situação linguística sui generis, em que a imensa maioria da população da América fala uma língua europeia, e não uma língua autóctone, como acontece em praticamente todos os demais continentes. Os fatores que levaram a isso foram: o extermínio das populações autóctones, um processo de colonização massivo e a importação de cerca de dez milhões de africanos escravizados, que eram forçados a assimilar a língua do colonizador europeu.

Historiografia Linguística: percursos (Organiza Prof. Dr. Jocenilson Ribeiro (UFS) )

Participam Prof. Dr. Gonçalo Fernandes (UTAD),  Prof. Dr. Rogelio Ponce de Leon Roméo  (Universidade do Porto) e Prof. Dr. Alessandro Jocelito Beccari (UNESP). Modera  Prof. Dr. Jocenilson Ribeiro (UFS).

A mesa-redonda tem como tema principal o debate desse campo do saber interdisciplinar entre a Linguística e a História. Os trabalhos nesse campo teórico-metodológico se desenvolveram, sobretudo, a partir da edição da Revista Historiographia Linguistica, por Konrad Koerner, e pelas obras publicadas por Pierre Swiggers.

Historiografia Linguística: métodos (Organiza: Prof. Dr. Leonardo Ferreira Kaltner/UFF)

Participam: Prof. Dr. Pierre Swiggers (Katholieke Universiteit Leuven), Profa. Dra. Cristina Altman (USP) e Prof. Dr. Ronaldo Batista (UPM).  Modera Prof. Dr. Leonardo Ferreira Kaltner. A proposta da mesa é colocar em discussão meta-historiográfica questões pertinentes à pesquisa no campo da Historiografia da Linguística (HL). De estabelecimento acadêmico e institucional recente (desde a década de 1970), esse campo tem atraído cada vez mais o interesse de jovens pesquisadores que querem se dedicar ao estudo do conhecimento sobre a linguagem e as línguas produzido ao longo dos tempos.

História da Linguística: o que é? (Organiza: Prof. Dr. Ronaldo de Oliveira Batista/UPM)

Participam Marli Quadros Leite, Neusa Barbosa Bastos e Ricardo Cavaliere. Como moderador, Ronaldo de Oliveira Batista.  A mesa coloca em discussão o que é elaborar uma história da linguística. Quais são os métodos utilizados? Quais os pressupostos teóricos considerados? A abordagem será feita a partir da Historiografia da Linguística, campo que se dedica ao estudo da história do conhecimento produzido sobre a linguagem.

Gramatización de unidades lingüísticas (Prof. Dr. Alfonso Zamorano Aguilar/Universidad de Córdoba)

Prof. Dr. Alfonso Zamorano Aguilar (Universidad de Córdoba, España) profere a conferência “Gramatización de unidades lingüísticas en la tradición española y latinoamericana: principios teóricos y aplicación a casos concretos”, em 20.05.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Gramaticografia greco-latina: Gramáticas antigas (Organizado por Prof. Dr. Alessandro Beccari/UNESP)

Participam Bruno Rochette, Julia Burghini, Fábio Fortes e Modera o Prof. Dr. Alessandro Beccari (UNESP). A mesa-redonda, na área de Historiografia Linguística, em perspectiva interdisciplinar com os Estudos Clássicos, traz um panorama dos estudos sobre a história da gramática greco-latina. Nesse aspecto, congrega três especialistas, sendo dois convidados internacionais, que investigam o tema. O objetivo é difundir e renovar as pesquisas sobre uma Linguística greco-latina, no contexto contemporâneo universitário no Brasil.

Gramática: História, Epistemologia e Ensino (Prof. Dr. Francisco Eduardo Vieira /UFPB)

Pretende-se, nesta conferência, sistematizar algumas questões sobre a história e a epistemologia da gramática tradicional, bem como sobre suas implicações no atual contexto pedagógico brasileiro. As reflexões estão ancoradas na Historiografia da Linguística, disciplina que visa fornecer narrativas descritivas e explicativas, cientificamente fundamentadas, acerca de como o conhecimento linguístico é adquirido e qual tem sido o curso do desenvolvimento desse conhecimento linguístico em um determinado contexto social e cultural através do tempo.

Gramática, educação e competência comunicativa (Prof. Luiz Carlos Travaglia/UFU)

Prof. Dr. Prof. Dr. Luiz Carlos Travaglia (UFU) profere a conferência “Gramática, educação e competência comunicativa”, em 09.12.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

 

Gramática da Libras (Profª Drª Ronice Müller de Quadros/UFSC)

A Gramática da Libras está começando a se estabelecer por meio de várias pesquisas realizadas no campo da linguística. Descrever uma gramática requer estabelecer objetivos no sentido de oferecer informações sobre a língua que sejam consistentes e precisas enquanto reflexo das práticas linguísticas. A partir disso como pressuposto, a descrição gramatical da Libras é possível por meio de um conjunto de esforços de vários pesquisadores, com o intuito de abranger diferentes aspectos da língua.

Gestão de dados linguísticos (Profª Drª Raquel Freitag/UFS e Prof. Dr. Marco Antonio Martins/UFRN)

A descrição linguística requer, cada vez mais, um grande volume de dados para dar suporte às generalizações para a caracterização de fenômenos, validação de teorias e definição de normas de referência. Dados linguísticos são base para desenvolvimento de tecnologias assistivas, o que coloca a constituição e a gestão de dados linguísticos em alinhamento com as áreas estratégicas para a ciência no Brasil. Neste simpósio, queremos discutir questões relacionadas ao gerenciamento de dados linguísticos, quer de fala, quer de textos escritos, da atualidade ou históricos.

Fundamentos da pesquisa em Historiografia da Linguística (Prof. Dr. Ronaldo de Oliveira Batista/UPMackenzie)

A atividade consiste em conferência acerca da fundamentação teórico-metodológica do campo de Historiografia da Linguística e seus desdobramentos no cenário acadêmico no Brasil, cujo tema central é a investigação do fenômeno da História da Linguística.

Ensino de gramática em três eixos: uma questão de ciência, cidadania e respeito linguístico (Profª Drª Silvia Rodrigues Vieira/UFRJ)

Profª Drª Silvia Rodrigues Vieira (UFRJ) profere a conferência “Ensino de gramática em três eixos: uma questão de ciência, cidadania e respeito linguístico”, em 1606.2020. A atividade integrou o Abralin ao Vivo – Linguists Onlin, um projeto da Abralin – Associação Brasileira de Linguística, com a colaboração de várias associações de linguística.

Ellxs o elles? La norma lingüística (y la otra) cuestionada (Profª Drª Maria Luisa Calero Vaquera/Universidad de Córdoba)

Profa. Dra. Maria Luisa Calero Vaquera (Universidad de Córdoba/España) profere a conferência “¿Ellxs o elles? La norma lingüística (y la otra) cuestionada”, em 17.06.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

El discurso prescriptivo en las gramáticas. Su tratamiento desde la Glotopolítica (Profª Drª Elvira Narvaja de Arnoux/UBA)

Los instrumentos lingüísticos, en este caso las gramáticas, a la vez que se proponen describir los usos prescriben modelos de lengua. De allí que podamos afirmar que la descripción gramatical tiene, en general, una dimensión prescriptiva. Ese dispositivo normativo, que implica valoración de las formas, da lugar en algunas situaciones a un discurso prescriptivo explícito, sostenido en diversos juicios de valor, que puede llegar incluso a la proscripción de los usos no aceptados.

Dinâmicas normativas, individuação e evolução do sistema linguístico (Prof. Dr. Henrique Monteagudo/USC)

Prof. Dr. Henrique Monteagudo (Universidad de Santiago de Compostela/España) profere a conferência “Dinâmicas normativas, individuação e evolução do sistema linguístico: reflexões a partir do galego”, em 22.04.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Descripción y prescripción en la gramaticografía del español (Profª Drª Carla Amorós Negre/USAL)

Profa. Dra. Carla Amorós Negre (Universidad de Salamanca) profere a conferência “Descripción y prescripción en la gramaticografía del español”, em 23.09.2021. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

Convergências e divergências no processo de gramatização das línguas portuguesa e espanhola (Prof. Dr. Leandro Araujo (UFU)

Em junho, o “Sociolin recebe” abriu espaço para o Normalista Leandro Araújo (UFU/NormaLi), que apresentou o trabalho “Convergências e divergências no processo de gramatização das línguas portuguesa e espanhola”. O encontro ocorreu no dia 21/06.

A normatização das variedades do português africano (Prof. Dr. Alexandre Timbane/UNILAB)

Prof. Dr. Alexandre Timbane (UNILAB) profere a conferência “A normatização das variedades do português africano: caminho longo a percorrer”. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq)

A Lusofonia: unidade, diversidade e correção idiomática (Prof. Dr. Johannes Kabatek/Universidade de Zurique)

Prof. Dr. Johannes Kabatek (Universidade de Zurique) profere a conferência “A Lusofonia: unidade, diversidade e correção idiomática”, em 10.11.20. A atividade integrou o “Ciclo de Debate: Língua e Norma(s)”, evento organizado pelo NormaLi – Núcleo de Estudos da Norma Linguística (UFU/CNPq).

A Guerra Fria Estruturalista (Profª Drª Cristina Altman/USP)

Em um mundo globalizado, talvez pareça não fazer muito sentido refletir sobre o conhecimento que temos produzido sobre a linguagem e as línguas do ponto de vista da sua geopolítica, sobretudo quando boa parte da Linguística do séc. XX se desenvolveu como uma ciência abstrata, formal e autônoma. Entretanto, em tempos de alta polarização como o que vivemos, é mais que tentador para o historiógrafo da linguística voltar sua reflexão para outros momentos intelectuais e procurar deles depreender categorias que o ajudem a melhor formular a dinâmica do seu próprio tempo.