Título completo: Gramática mínima para o domínio da língua padrão
Local de publicação: Cotia/Brasil
Quantidade de edições: 3?
Editora: Ateliê editorial
Gramática Descritiva
- “[…] Quando me refiro à língua padrão do português do Brasil, entendo o uso idiomático dos grandes escritores brasileiros, com ênfase nos mais modernos – excetuando-se os regionalistas típicos – e também o uso da mídia veicular de prestígio, que engloba os jornais e revistas de maior expressão no País e também as modernas obras de Ciências, Filosofia, História etc.” (p. 16).
- “uma gramática tem de levar em conta, no processo da sua confecção, as funções de representação, comunicação e interação social inerentes à linguagem.” (p. 22).
- “Levando em conta esse fato, poderíamos concluir que estudar a gramática de uma língua deveria ser apenas um trabalho de explicitar as regras que os falantes dessa língua utilizam, quando se comunicam. Em parte, isso é verdade. Existe, entretanto, um outro lado da questão. As línguas humanas são faladas por grupos sociais complexos que têm uma história às vezes de mais de mil anos. Isso faz com que a “lógica gramatical” seja, muitas vezes, contrariada por um fator social ou histórico.” (p. 26).
Gramática Teórica
- “método utilizado para escrevê-la, com exceção dos temas que envolvem legislação pura e simples, como ortografia e acentuação gráfica, levou em conta o modelo funcionalista-cognitivista, que procura descrever os fatos da língua a partir da maneira como o usuário atribui sentido àquilo que escreve ou lê, nos diversos momentos em que exerce as funções comunicativa, emotiva e de socialização dentro da língua, nas mais diversas situações do seu cotidiano.” (p. 16).
Gramática Normativa
- No título: “Gramática mínima para o domínio da língua padrão.”
OBJETIVOS DO AUTOR
- “As pessoas comuns, sejam estudantes dos mais diversos níveis, sejam profissionais exercendo as maias variadas funções, também têm de expressar-se na língua padrão. Por esse motivo, consultar uma boa gramática é importante para adquirir controle e segurança no uso da língua e, com isso, ter mais liberdade para exercer em plenitude sua capacidade criativa. Para facilitar esse trabalho, resolvi escrever este livro. Para facilitar esse trabalho, resolvi escrever este livro.” (p. 15).
- “O resultado foi uma Gramática Mínima para o Domínio da Língua Padrão. Mínima, porque, para dominar a língua padrão, ninguém precisa, por exemplo, saber o que é uma derivação parassintética, um hibridismo ou uma consoante vibrante alveolar sonora. Por isso, esta gramática atém-se apenas ao que é importante saber, para ter o controle e a segurança de que estamos falando.” (p. 15 – 16).
CONCEPÇÃO DE LÍNGUA, NORMA E GRAMÁTICA
Língua:
- “Quando me refiro à língua padrão do português do Brasil, entendo o uso idiomático dos grandes escritores brasileiros, com ênfase nos mais modernos – excetuando-se os regionalistas típicos – e também o uso da mídia veicular de prestígio, que engloba os jornais e revistas de maior expressão no País e também as modernas obras de Ciências, Filosofia, História etc.” (p. 16).
- “Em primeiro lugar é preciso entender que uma língua é um sistema de representação do mundo em que vivemos e também de outros mundos que podemos criar com a nossa imaginação. Isso acontece por meio das palavras, que têm o poder de fazer surgirem, em nossas mentes, imagens ou conceitos daquilo que não está diante dos nossos olhos.” (p.19).
- “Além de poder “pensar” sobre coisas, pessoas e situações que não estão dentro do nosso campo visual ou dentro do nosso tempo, a linguagem permite que passemos aos outros esses pensamentos. Por meio da linguagem, podemos transmitir, comunicar a outras pessoas nossas ideias e emoções.” (p. 21 – 22)
- “Levando em conta esse fato, poderíamos concluir que estudar a gramática de uma língua deveria ser apenas um trabalho de explicitar as regras que os falantes dessa língua utilizam, quando se comunicam. Em parte, isso e verdade. Existe, entretanto, um outro lado da questão. As línguas humanas são faladas por grupos sociais complexos que têm uma história às vezes de mais de mil anos. Isso faz com que a “lógica gramatical” seja, muitas vezes, contrariada por um fator social ou histórico. (p. 26).”
Gramática:
- “É sabido que apenas o domínio das regras gramaticais não leva ninguém a falar ou a escrever bem. A maioria dos grandes escritores certamente nunca chegou a ler uma gramática por inteiro. Mas todos eles demonstram, em suas obras, pleno conhecimento da língua padrão, mesmo quando a infringem deliberadamente, para criar algum efeito de sentido.” (p. 15).
- “Uma gramática tem de levar em conta, no processo da sua confecção, as funções de representação, comunicação e interação social inerentes a linguagem.” (p. 22).
- “De modo prático, podemos dizer que as regras da gramática da nossa língua estão internalizadas dentro de nossas mentes e sua utilização e inconsciente.” (p. 25).
- “Levando em conta esse fato, poderíamos concluir que estudar a gramática de uma língua deveria ser apenas um trabalho de explicitar as regras que os falantes dessa língua utilizam, quando se comunicam. Em parte, isso e verdade. Existe, entretanto, um outro lado da questão. As línguas humanas são faladas por grupos sociais complexos que têm uma história às vezes de mais de mil anos. Isso faz com que a “lógica gramatical” seja, muitas vezes, contrariada por um fator social ou histórico.” (p. 26).
REFERÊNCIA:
ABREU, António Suárez. Gramática mínima para o domínio da língua padrão. 3. ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2012 [2003].