Título completo: Gramática de Bolso do Português Brasileiro
Local de publicação: São Paulo/Brasil
Quantidade de edições: 1
Editora: Parábola Editorial
Gramática escolar (LM)
- “São contribuições indispensáveis para todos quantos se dedicam ao ensino e à aprendizagem da língua portuguesa, bem como aos que cotidianamente estão envolvidos com as práticas socioculturais sobre as quais recai a expectativa do uso monitorado da língua” (p. 10)
- “[…] abordamos vinte fenômenos de hipercorreção que merecem ser explicitamente evitados, corrigidos na produção textual dos estudantes.” (p. 15)
- “[…] propomos quatro aulas em torno de alguns fenômenos gramaticais que constituem dúvidas e hesitações frequentes” (p. 16)
Gramática normativa
- “Por isso, não fazemos longas digressões teóricas e nos concentramos diretamente sobre o que se deve ou não se deve ensinar nas aulas de português no Brasil deste início de século XXI” (p.11)
- “Com linguagem direta, sem rodeios, dizemos o que se deve e o que não se deve ensinar na escola.” (p. 14)
Gramática descritiva
- “A tarefa da educação linguística é reconhecer o senso comum, analisá-lo e criticá-lo no que tiver de prejudicial ao bom convívio social e democrático.” (p. 12)
- “[…] fala e escrita se interpenetram, graças ao desenvolvimento das tecnologias de informação, fazendo surgir textos falados e escritos marcados por um complexo hibridismo de gênero discursivos” (p. 13)
Gramática constrativa
- “Apresentaremos quarenta características gramaticais que já nos permitem dizer que o português brasileiro é uma língua diferente do português europeu.” (p. 13)
OBJETIVOS DO AUTOR
- “Gramática de bolso do português brasileiro, que retoma, de forma sintética, pontos discutidos em sua extensa Gramática pedagógica do português brasileiro.” (p. 10)
- “[…] principal objetivo aqui é oferecer informação imediata e precisa para as pessoas que se empenham na exigente tarefa da educação linguística. Por isso, não fazemos longas digressões teóricas e nos concentramos diretamente sobre o que se deve ou não se deve ensinar nas aulas de português no Brasil deste início de século XXI.” (P. 11)
CONCEPÇÃO DE LÍNGUA, NORMA E GRAMÁTICA
Língua:
- “[…] o nome que se dá a uma língua escapa da esfera dos estudos estritamente linguísticos e se dispersa pela dinâmica cultural, política, ideológica, religiosa da sociedade.” (p. 13).
Norma:
- “Ao lado da norma culta efetivamente praticada (endógena, portanto), existe uma norma importada (exógena) que não combina com o censo linguístico brasileiro, mas que nos tem sido imposta, desde meados do século XIX, por um (resistente) discurso pseudopurista que contamina, em particular, o sistema escolar e a mídia.” (p. 9)
Gramática:
- “[…] a linguística se tornou matéria universitária no Brasil (1962), tem havido inúmeros estudos sistemáticos da história e da realidade sociolinguística e dialetológica do nosso país. Essas pesquisas podem ser, quando amplamente difundidas, um valioso fator de renovação e atualização dos nossos instrumentos normativos (dicionários e gramáticas), que só muito timidamente se abrem para os fatos da nossa norma real.” (p. 10)
- “Não abordamos todos os aspectos da gramática, mas somente aqueles que há muito tempo vêm sendo objeto de discussão e pesquisa entre os linguistas brasileiro e que configuram, precisamente, as grandes mudanças gramaticais que nossa língua sofreu nos últimos quinhentos anos.” (p. 14)
ESTADO DA ARTE
- DE SOUZA, Adilio Junior. O preconceito linguístico em debate: quais gramáticas descritivas usar?. 2016. Disponivel em: <https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/67727931/O_preconceito_linguistico_em_debate-libre.pdf?1624508880=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DO_preconceito_linguistico_em_debate_quai.pdf&Expires=1718311840&Signature=T02LhSmCPKpon-D7DwekeA8SW02852KCU9RmZ2vdFJKrJyMcPFZ72qYMzIHLO~PSRnmM3NnsJ-GzmkRKCp4TUHrIdxeeiOLNA9Ydrbz8ZCvrzfbuzOwOipo2~5cUkKlMbZAV4Co2eQ05hw76uE37n-oDSNldkEME76Ti6d9~Xpn~kgsrkoJHqjsASELXmvjGbdSPymWzTdgz8lh67VaEhbDq-FRefz0Kfl4s~HPi6F8BzQxdL1GTIu16a-xSnNaHUwNSXV0pbwU1nqsfEpltrxHqOlm7dqwetz-oTcXr~f2y82RH4Yz5AyQAJf6MlpvnfX~uzccjnXpM90B0XEj0Sw__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA>. Acesso em: 13 jun 2024.
- MARTINS, M. A. Em defesa do ensino de gramática na escola. Revista do GELNE, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 103–117, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/12117. Acesso em: 13 jun 2024.
- RODRIGUES, Euda Alves. A colocação pronominal no português brasileiro: uma análise com base em videoaulas do Youtube, 2020. Disponível em: <https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/12115/3/EARodrigues.pdf>. Acesso em: 13 jun 2024.
REFERÊNCIA:
BAGNO, Marcos. Gramática de bolso do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2013.