Gramática da Língua Portuguesa

Título completo: Gramática da Língua Portuguesa

Local de publicação: Coimbra/ Portugal

Quantidade de edições: 6

Editora: Editorial Caminho S/A

Gramática descritiva

  • “Esgotada a 4ª edição, foi unânime a decisão de preparar uma nova edição amplamente revista, com maior pendor descritivo, com um estilo menos tecnicista e com uma cobertura linguística mais ampla.” (Prefácio, p. 15).
  • “Manteve-se o carácter estritamente descritivo da Parte I que, já nas edições anteriores, era dedicada, sobretudo, a uma breve referência aos primeiros textos escritos em português e a uma identificação das áreas dialectais de Portugal.” (Prefácio, p. 16).
  • “A variedade da língua contemplada nesta obra é a norma-padrão do português europeu, embora em muitas circunstâncias se indiquem características de outras variedades nacionais, geográficas e/ou sociais. Deve igualmente lembrar-se, relativamente ao carácter desta obra, que ela não é uma gramática normativa, ou seja, não é um instrumento que regule o bom uso da língua. O seu objetivo consiste na apresentação de descrições e análises de um largo conjunto, evidentemente não exaustivo, de aspectos da língua portuguesa.” (Prefácio, p. 17).

 

OBJETIVOS DO AUTOR

  •  “Deve igualmente lembrar-se, relativamente ao carácter desta obra, que ela não é uma gramática normativa, ou seja, não é um instrumento que regule o bom uso da língua. O seu objetivo consiste na apresentação de descrições e análises de um largo conjunto, evidentemente não exaustivo, de aspectos da língua portuguesa. (prefácio, p. 17)”.
  • “A Gramática da Língua Portuguesa dirige-se àqueles que trabalham sobre diversas línguas particulares e também sobre o português e que, ao aplicarem as propostas aqui incluídas a um universo mais vasto de dados, poderão vir a confirmar ou infirmar as hipóteses apresentadas, contribuindo assim, em conjunto com as autoras, para um melhor conhecimento das estruturas linguísticas do português e, desejavelmente, das propriedades da gramática universal.” (prefácio, p. 17)

 

CONCEPÇÃO DE LÍNGUA, NORMA E GRAMÁTICA

Língua

  • “A língua portuguesa considerada globalmente como sistema linguístico é uma abstração necessária à sua descrição enquanto língua particular que, nessa perspectiva, se distingue e contrasta com as restantes línguas naturais. Os seus diferentes usos no espaço e no tempo revelam a existência de variação nos diversos módulos da gramática da língua permitindo, assim, em função quer de factores internos quer externos à língua, a caracterização de dialectos regionais, de sociolectos e de idiolectos ou registros individuais. Quer isto dizer que dentro de um mesmo sistema linguístico, co-ocorrem e concorrem gramáticas diferenciadas que importa reconhecer.” (sic, Faria, 2003, p. 34)

Norma

  • “O padrão ao ser considerado como norma (norma-padrão) tende, por princípio, a fossilizar-se e a, simultaneamente, caracterizar os falantes que o utilizam como variedade de uso como os que falam a língua “correctamente”. A utilização normativa do padrão tem sido apresentada como prestigiante em alguns dos meios de comunicação e nas situações mais formais e institucionais. Contudo, o conceito de “prestígio”, de natureza social, vai também mudando ao longo do tempo, pelo qual as “normas” linguísticas se tornam sensíveis às mudanças e elas próprias mudam, reflectindo nos usos a interferência de outras forças e factores de natureza exterior à própria língua.” (sic, Faria, 2003, p. 34-35)

Gramática

  • “A língua portuguesa considerada globalmente como sistema linguístico é uma abstração necessária à sua descrição enquanto língua particular que, nessa perspectiva, se distingue e contrasta com as restantes línguas naturais. Os seus diferentes usos no espaço e no tempo revelam a existência de variação nos diversos módulos da gramática da língua permitindo, assim, em função quer de factores internos quer externos à língua, a caracterização de dialectos regionais, de sociolectos e de idiolectos ou registros individuais. Quer isto dizer que dentro de um mesmo sistema linguístico, co-ocorrem e concorrem gramáticas diferenciadas que importa reconhecer.” (sic, Faria, 2003, p. 34)

 

ESTADO DA ARTE

  •  COSTA, Othon. Língua Portuguêsa. LINGUAGENS E CÓDIGOS, p. 33, 2006.
  • FONSECA,Joaquim. Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena M. Mateus et al. Círculo de Linguística Aplicada a la Comunicación 17, 37-40. Universidad Complutense de Madrid, ISSN 1576-4737, 2004. Disponível em:  https://revistas.ucm.es/index.php/CLAC. Acesso em 28. set. 2024.

 

REFERÊNCIA

Mateus, Maria Helena Mira. et. al. Gramática da Língua Portuguesa. 5 ed. Lisboa: Editorial Caminho S.A., 2003.

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