“Nós chamamos, então, regra, à forma discursiva que toma, em uma gramática, a expressão de uma norma.” (Norma=dever)
Exemplo: Os exemplos adotados pelos gramáticos são representações da língua-objeto descrita, que mostra, ao menos, uma parte da língua. E temos caminhos com a escolha dos exemplos:
- A representação da língua feita por economia: são os mais frequentes, exemplos análogos para representarem a classe dos enunciados;
- Relação dos dados com o gramático;
A escolha, nesse caso, é excluir e ao mesmo tempo instituir uma variedade da língua como referência. Os exemplos escolhidos em cada gramática promovem um ambiente de muita observação para os historiadores das gramáticas:
– Os exemplos tendem a apresentar o que é atestado ou atestável;
– Os exemplos podem ser forjados ou citados;
– Podem ou não apresentar diversidade de discursos;
– Os exemplos podem ser herdados de uma tradição mais ou menos longa, ou serem “inventados”.
Muitos exemplos retomam a doutrina gramatical e estes mesmos podem receber tratamentos diferentes dependendo da maneira em que são empregados, podem também introduzir regras e ou exceções; (COLOMBAT, B. FOURNIER, J. M.; PUECH, C. ,2017, p. 116).
COLOMBAT, B. FOURNIER, J. M.; PUECH, C. Uma história das ideias linguísticas. Trad. Jacqueline León e Marli Quadros Leite. São Paulo: Contexto, 2017, p. 118.