Os mais antigos trabalhos dos empreendidos sobre línguas particulares visavam elaborar um modelo de língua considerada correta, elegante, bonita e “pura”. A noção de uma suposta “pureza” idiomática está na origem do termo purismo linguístico, uma ideologia linguística essencialmente conservadora, que pretende preservar a língua das “invasões” de termos estrangeiros, da “ruína” e da “degradação” provocadas pelos usos “incorretos” ou “relapsos” de seus próprios falantes nativos, e assim por diante. (BAGNO, 2017, p.382).
BAGNO, Marcos. Dicionário crítico de sociolinguística. São Paulo: Parábola, 2017.