Gramática

A gramática se constituiu empiricamente como objeto técnico, como um manual, feito pelo jovens gregos ou romanos aprenderem os rudimentos da análise de sua língua. Esse objeto que perdurou vai influenciar de forma durável o desenvolvimento da análise das línguas no Ocidente, fornecendo-lhes um modelo. As gramáticas, objetos culturais singulares, aparecidas III A.C, apresentam: Um conjunto de categorias e subcategorias que permite segmentar a cadeia dos enunciados em unidades e descrever-lhes a morfologia. A longo prazo, esse dispositivo pode sofrer alterações. (COLOMBAT, B. FOURNIER, J. M.; PUECH, C, 2017, p.115).

 

 

COLOMBAT, B. FOURNIER, J. M.; PUECH, C. Uma história das ideias linguísticas. Trad. Jacqueline León e Marli Quadros Leite. São Paulo: Contexto, 2017.

 

 

“a construção dessas tecnologias são parte da maneira como nossa sociedade se constitui historicamente, nos elementos de nossa identidade. Mais do que isso, esse é um lugar privilegiado de observação da forma como essa sociedade produz seu conhecimento em relação à nossa realidade”. (ORLANDI, E. P, 2013, p.139).

 

 

ORLANDI, E. P. Trajetos da história do conhecimento linguístico: a Gramática, o Estado, a autoria. In: ___. Língua e conhecimento linguístico: para uma história das ideias no Brasil. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 2013. p.137-186.