Diglossia

O conceito clássico de diglossia, formulado inicialmente por Ferguson (1959), se refere a uma situação sociolinguística em que existe uma diferenciação funcional estrita entre duas variedades da mesma língua, com uma variedade A (alta) [H: high] reservada para o uso em ambientes formais, institucionais, e uma variedade B (baixa) (L: low), para uso em ambientes informais domésticos e comunitários. Os quatro casos examinados no artigo são o uso do árabe “clássico” e do árabe “dialetal” no Cairo, do grego “catarévussa” e do grego “demótico” em Atenas, do francês e do “crioulo” haitiano em Porto-Príncipe e do alto-alemão e do alemão suíço em Zurique. (BAGNO, 2017, p.91).

 

 

BAGNO, Marcos. Dicionário crítico de sociolinguística. São Paulo:Parábola, 2017.