Segundo Labov (2008), a comunidade de fala é delimitada pelo compartilhamento de normas linguísticas e sociais, “essas normas podem ser observadas em tipos de comportamento avaliativo explícito e pela uniformidade de padrões abstratos de variação que são invariantes no tocante a níveis particulares de uso” (LABOV, 2008, p.150).
Chama-se comunidade linguística um grupo de seres humanos que usam a mesma língua ou o mesmo dialeto, num dado momento, e que podem comunicar-me entre si. Quando uma nação é monolíngue, constitui uma comunidade linguística. Mas a comunidade linguística não é homogênea: compõe-se sempre de um grande número de grupos que têm comportamentos linguísticos diferentes. (DUBOIS et al, 1998, p.133).
DUBOIS, Jean; GIACOMO, Mathée; GUESPIN, Louis; MARCELLESI, Christiane; MARCELLESI, Jean-Baptiste; MEVEL, Jean-Pierre. Dicionário de linguística. Tradutores Frederico P. Barros, Genuína D. Ferretti, John Robert Schmitz, Leonor S. Cabral, Maria Elizabeth L. Salum, Valter Khedi. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 1998.
LABOV, Willian. Padrões Sociolinguísticos. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2008.